
- Atuação Parlamentar
- …
- Atuação Parlamentar
- Atuação Parlamentar
- …
- Atuação Parlamentar
Livros
Quasamar
Meu tio Alírio Moraes dizia que todo mundo deveria escrever um livro de poesia, nem que seja só para se arrepender depois. Quasamar veio depois de um intenso Carnaval, no final da década de 90. Época de experimentação literária e física, de brincar com as palavras e com o corpo. Eu, que já era metido a escrever poemas, evitei uma comum e precoce antologia para focar em textos cinéticos que refletissem este momento de relações mais fluidas, de descobertas e de uma gostosa irresponsabilidade. Dos 69 textos, muitos ainda me chamam a atenção principalmente pela cadência, pela sonoridade ou mesmo pela forma com que as palavras existem nas páginas, inspiração óbvia do concretismo
Problema de coluna
Quando, na virada do século passado, eu participei de um dos pioneiros projetos de produção de conteúdo jornalístico cultural na Internet, a revista "A Ponte", de Dani Acioli, Carol Vergolino e Neusa Rodrigues, as convenci que eu deveria escrever uma coluna semana sobre comportamento. Era uma forma livre, leve e solta de trazer para o papel conversas de mesa de bar e provocações sobre nossa sociedade na visão de um jovem jornalista aprendendo o caminho das pedras de um mundo em confusão e transformação. É verdade que nem todos os textos envelheceram bem, mas tá aí um belo compêndio de uma forma de pensar e escrever que me acompanha até hoje. A curiosidade é que em muitas livrarias o livro acabou sendo colocado na prateleira de "Saúde".
Kanimambo - um ano em Moçambique
Quando eu viajei para a África, na intenção de participar de um programa de voluntariado numa organização que lutava contra a epidemia do HIV, eu já sabia que deveria escrever alguma coisa. Queria fugir de um diário autocentrado, em que o autor narra principalmente suas próprias aventuras e reflexões. Foi difícil fugir da primeira pessoa, mas a ideia aqui foi privilegiar as conversas, pensamentos e visões as tantas pessoas que conheci ao longo de doze meses de andanças (muitas delas a pé) e de experiências incríveis num lugar ao mesmo tempo tão longe e tão perto do meu Pernambuco natal. O desafio, no livro, era ser olhos e ouvidos mais do que boca e mãos. E cada página escrita, um agradecimento especial a todas as pessoas que me acolheram e ensinaram durante um período que certamente mudou o rumo de minha vida.
Papo de Bodega
Com o fim de "A Ponte", minhas crônicas e contos acabaram ganhando espaço próprio num blog que mantive por vários anos. Textos sobre comportamento se unem a artigos em que a luta pelos direitos humanos e justiça social se fazem bem presentes, ainda que a galhardia e a ironia sobre o dia-a-dia em nossa sociedade sigam em destaque durante toda a obra. Hoje em dia, este livro (o único que ainda tenho disponível para a venda), é uma espécie de "cartão de visitas" para quem tem interesse de conhecer as bases de minha caminhada, militância e paixão pelo bem viver.
